sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Tudo sobre....Epilépsia!

Ora, como sempre faço, andei a investigar mais casos que poderão a qualquer momento aparecer nas minhas aulas (ou de outros colegas). Junto coloquei umas informações que podem ser úteis. Leiam atentamente! Pode ajudar a qualquer momento! Fiquei com certeza mais elucidada em relação ao assunto! Espero que vos tenha ajudado.

O que é?

Qualquer pessoa pode sofrer um ataque epiléptico, devido, por exemplo, a choque eléctrico, deficiência em oxigénio, traumatismo craniano, baixa do açúcar no sangue, privação de álcool, abuso da cocaína (1 em cada 20 pessoas têm uma única crise isolada durante a sua vida).
As crianças mais pequenas podem ter convulsões quando têm febre; nestes casos, são chamadas "convulsões febris", mas não representam epilepsia.
Uma crise isolada também não é sinónimo de epilepsia.
Este termo apenas se emprega quando as crises têm tendência a repetir-se, espontaneamente, ao longo do tempo. A epilepsia afecta milhões de pessoas em todo o mundo, calculando-se que, em cada mil portugueses, 4 a 7 sofram desta doença.
Pode iniciar-se em qualquer idade, mas é mais comum até aos 25 e depois dos 65 anos.


Alguns factores podem desencadear crises epilépticas:


mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar (alguns doentes têm ataques quando vêem televisão, jogam no computador ou frequentam discotecas)

privação de sono

ingestão alcoólica

febre

ansiedade

cansaço

drogas ilícitas

alguns medicamentos

Um ataque epiléptico...

Os ataques ou crises epilépticas arrastam consigo uma carga psicológica e social muito intensa o que provoca nos doentes e nas suas famílias um medo e ansiedade muito grandes.

O cérebro é um órgão complexo que controla e regula todas as nossas acções: os movimentos, as sensações, os pensamentos, as emoções e a sede da memória e regula a actividade dos outros órgãos do corpo humano.

As células cerebrais, os "neurónios", trabalham em conjunto e comunicam através de sinais eléctricos.

Ocasionalmente dá-se um "curto-circuito" no cérebro, e parte ou todas essas células se descarregam anormalmente, daí resultando um ataque epiléptico.

Quais são os tipos de crises epilépticas?

Dependem das funções dos neurónios onde se dá a dita descarga eléctrica anormal, bem como se a descarga se circunscreve apenas a um grupo de células ou se propaga a outros, ou inclusive, se atinge simultaneamente todos os neurónios.

Assim podemos distinguir dois tipos fundamentais de ataques (ou crises) epilépticos: os "generalizados", envolvendo todo o cérebro, e os "parciais", em que a descarga se limita a uma área cerebral.


Crise Generalizada Crise Parcial

Quando uma descarga começa numa zona circunscrita e, posteriormente, atinge todo o cérebro, então designa-se por "crise parcial com generalização secundária".

Crise parcial
com generalização secundária

De todas as "crises generalizadas", as mais frequentes e conhecidas são as "tónico-clónicas" (também conhecidas por crises de grande mal): na fase tónica, o doente perde subitamente o conhecimento, cai, e o corpo torna-se rígido; na clónica, todo o corpo é percorrido por convulsões.

Segue-se uma fase de relaxamento muscular, em que pode haver perda de urinas, e a consciência recupera-se lentamente. Frequentemente, há mordedura da língua.

No mesmo grupo ainda há a considerar: "as ausências" (ou crises de pequeno mal), próprias da infância, caracterizadas por uma breve interrupção da consciência, sem outros sisais acompanhantes, excepto um breve pestanejar, habitualmente descritas como "paragens", de que o próprio não se dá conta; "atónicas", com quedas súbitas, sem perda do conhecimento; "mioclónicas", constando de contracções musculares dos membros, surgindo após o acordar, referidas como "esticões".

As crises parciais podem subdividir-se em "simples" e "complexas". Nas "simples", não há alteração da consciência e constam de convulsões de um membro ou parte do mesmo, ou de sensações de formigueiros ou picadelas percorrendo um membro, sensações abdominais, percepção de gostos ou cheiros esquisitos, fenómenos auditivos e visuais; muitas vezes são designadas por auras. Nas "complexas", há alteração do estado de consciência, o doente apresenta-se confuso ou faz gestos automáticos de mastigação ou continua a desempenhar a tarefa que estava a executar automaticamente; outras vezes, estes "automatismos" consistem em esfregar as mãos, deambular, mexer sem nexo na roupa e manipular indevidamente os objectos circundantes.

O que a Pessoa com Epilepsia deve Evitar:

Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas
Fazer repouso nocturno suficiente
Não tomar banhos de imersão
Não nadar sozinho, nem fora de pé, mesmo que acompanhado
Evitar outras actividades perigosas
Evitar alguns medicamentos (consultar o médico)

Profissões Perigosas para o Epiléptico:

Condutor de transportes públicos, de comboios e de camiões
Piloto de transportes aéreos
Mergulhador
Bombeiro

Actividades que envolvam alturas, químicos ou máquinas perigosas


O que fazer perante ataques epilépticos

O cérebro é um órgão complexo que controla todas as nossas acções diárias. As células cerebrais (os neurónios) trabalham em conjunto e comunicam através de sinais eléctricos. “Ocasionalmente, dá-se um curto-circuito no cérebro, e parte ou todas essas células, descarregam-se anormalmente, resultando num ataque epiléptico”, pode ler-se no site da LPCE. Perante uma crise epiléptica, deve tentar manter a calma. Se não sabe como reagir e actuar perante uma convulsão, o Jornal do Centro de Saúde, com a ajuda de especialistas, dá-lhe algumas dicas. “Quando a pessoa tem uma convulsão, deve desapertar-lhe o colarinho e o cinto. Poderá ainda ajudá-la a não bater com a cabeça no chão e evitar um traumatismo, se colocar a mão debaixo da cabeça do paciente. Recomenda-se ainda o desvio de móveis e objectos que possam magoá-lo”, indica Francisco Pinto.

- Dirija-se ao hospital ou chame o 112, apenas se:

· Tiver uma primeira crise;

· A crise durar mais de cinco minutos,

· A respiração normal não recomeçar após as convulsões;

· Houver algum traumatismo ou ferimento decorrente da crise;

· As crises epilépticas se sucederem sem parar.

- Se o doente sofrer uma crise epiléptica como tantas outras, não é necessário chamar a ambulância ou ir ao hospital.

O que nunca deve fazer

- Nunca colocar nada na boca do doente;

- Nunca abandonar o doente antes que a crise passe;

- Nunca dar de beber e comer durante uma crise;

- Não puxar a língua para fora porque “anatomicamente, é impossível que a língua se enrole e obstrua a passagem de ar”, afirma Francisco Pinto;

- Evitar colocar uma colher na boca do doente porque pode partir-lhe os dentes;

- Não colocar os dedos na boca.


In
"Tecnet"
"Jornal do Centro de Saúde"

3 comentários:

Unknown disse...

eu fiquei 20anos sem ter crise,mas a 15 dias a trás a drª viu meu ecf,meu exame e disse olha a senhora ñ tem mas doença pode parar de tomar o rem.parei é 3 dias depois dei uma crise dentro do praça 15 indo p/ o rj, um moço a judou minha filha é ele pediu p/ me levar p/ hosp. de sg, foi muito triste eu estou arrasada só jesus eu tenho pavor,me tratava em itaborai agora ñ vou mas lá ñ...

Unknown disse...

meu pai bateu com minha cabeça na parede duas vezes isso foi no domingo a 2ª eu já dei aa crise ñ sei se foi por causa da pancada,só sei que fiquei asi dando crise uma atrás da outra tinha 2 filhas pequenas meu esposo minha familia ficavam muito tristes, é foi assim passei 20anos sem crise mas a drª mandou prar com o dadernal eu parei é tive a crise dentro do praçaxv,umas 6:30manhã..

Unknown disse...

tem cura muitas pessoas dizem que ñ mas eu creio no senhor jesus médicos dos médicos