O que é?
As crianças mais pequenas podem ter convulsões quando têm febre; nestes casos, são chamadas "convulsões febris", mas não representam epilepsia.
Uma crise isolada também não é sinónimo de epilepsia.
Este termo apenas se emprega quando as crises têm tendência a repetir-se, espontaneamente, ao longo do tempo. A epilepsia afecta milhões de pessoas em todo o mundo, calculando-se que, em cada mil portugueses, 4 a 7 sofram desta doença.
Pode iniciar-se em qualquer idade, mas é mais comum até aos 25 e depois dos 65 anos.
Alguns factores podem desencadear crises epilépticas:
| mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar (alguns doentes têm ataques quando vêem televisão, jogam no computador ou frequentam discotecas) |
| privação de sono |
| ingestão alcoólica |
| febre |
| ansiedade |
| cansaço |
| drogas ilícitas |
| alguns medicamentos |
Um ataque epiléptico...
Os ataques ou crises epilépticas arrastam consigo uma carga psicológica e social muito intensa o que provoca nos doentes e nas suas famílias um medo e ansiedade muito grandes. O cérebro é um órgão complexo que controla e regula todas as nossas acções: os movimentos, as sensações, os pensamentos, as emoções e a sede da memória e regula a actividade dos outros órgãos do corpo humano. As células cerebrais, os "neurónios", trabalham em conjunto e comunicam através de sinais eléctricos. Ocasionalmente dá-se um "curto-circuito" no cérebro, e parte ou todas essas células se descarregam anormalmente, daí resultando um ataque epiléptico.
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Quais são os tipos de crises epilépticas? | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Dependem das funções dos neurónios onde se dá a dita descarga eléctrica anormal, bem como se a descarga se circunscreve apenas a um grupo de células ou se propaga a outros, ou inclusive, se atinge simultaneamente todos os neurónios. Assim podemos distinguir dois tipos fundamentais de ataques (ou crises) epilépticos: os "generalizados", envolvendo todo o cérebro, e os "parciais", em que a descarga se limita a uma área cerebral.
Quando uma descarga começa numa zona circunscrita e, posteriormente, atinge todo o cérebro, então designa-se por "crise parcial com generalização secundária".
De todas as "crises generalizadas", as mais frequentes e conhecidas são as "tónico-clónicas" (também conhecidas por crises de grande mal): na fase tónica, o doente perde subitamente o conhecimento, cai, e o corpo torna-se rígido; na clónica, todo o corpo é percorrido por convulsões. Segue-se uma fase de relaxamento muscular, em que pode haver perda de urinas, e a consciência recupera-se lentamente. Frequentemente, há mordedura da língua. No mesmo grupo ainda há a considerar: "as ausências" (ou crises de pequeno mal), próprias da infância, caracterizadas por uma breve interrupção da consciência, sem outros sisais acompanhantes, excepto um breve pestanejar, habitualmente descritas como "paragens", de que o próprio não se dá conta; "atónicas", com quedas súbitas, sem perda do conhecimento; "mioclónicas", constando de contracções musculares dos membros, surgindo após o acordar, referidas como "esticões". As crises parciais podem subdividir-se em "simples" e "complexas". Nas "simples", não há alteração da consciência e constam de convulsões de um membro ou parte do mesmo, ou de sensações de formigueiros ou picadelas percorrendo um membro, sensações abdominais, percepção de gostos ou cheiros esquisitos, fenómenos auditivos e visuais; muitas vezes são designadas por auras. Nas "complexas", há alteração do estado de consciência, o doente apresenta-se confuso ou faz gestos automáticos de mastigação ou continua a desempenhar a tarefa que estava a executar automaticamente; outras vezes, estes "automatismos" consistem em esfregar as mãos, deambular, mexer sem nexo na roupa e manipular indevidamente os objectos circundantes.
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3 comentários:
eu fiquei 20anos sem ter crise,mas a 15 dias a trás a drª viu meu ecf,meu exame e disse olha a senhora ñ tem mas doença pode parar de tomar o rem.parei é 3 dias depois dei uma crise dentro do praça 15 indo p/ o rj, um moço a judou minha filha é ele pediu p/ me levar p/ hosp. de sg, foi muito triste eu estou arrasada só jesus eu tenho pavor,me tratava em itaborai agora ñ vou mas lá ñ...
meu pai bateu com minha cabeça na parede duas vezes isso foi no domingo a 2ª eu já dei aa crise ñ sei se foi por causa da pancada,só sei que fiquei asi dando crise uma atrás da outra tinha 2 filhas pequenas meu esposo minha familia ficavam muito tristes, é foi assim passei 20anos sem crise mas a drª mandou prar com o dadernal eu parei é tive a crise dentro do praçaxv,umas 6:30manhã..
tem cura muitas pessoas dizem que ñ mas eu creio no senhor jesus médicos dos médicos
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