sábado, 14 de abril de 2007

Desporto Feminino vs Descriminação




Desde sempre a Mulher tem sabido dar voz à sua luta, quando vive e sente a injustiça e a discriminação social, cultural, económica e até desportiva a que ainda hoje é sujeita.
Hoje e em cada dia as suas vozes são fundamentais para a defesa dos seus direitos e na afirmação da sua vontade.
Na escola e na oficina, nas artes e no desporto, na literatura e na dança, na ciência e na política, no campo e na cidade, nos países do mundo inteiro a participação das mulheres é e será sempre determinante para o progresso da humanidade e para a qualidade de vida de todos os povos.
O problema é mais profundo do que à primeira vista parece, uma vez que existem múltiplas variáveis das quais a discriminação está dependente, desde a formação escolar logo desde os primeiros anos, em que normalmente as meninas não têm grande aptidão para educação física e não são incentivadas a mudar esse modo de pensar. Ou então, a comunicação social que dá um enorme relevo ao desporto masculino, principalmente ao futebol, deixando de parte o desporto feminino, obtendo algum relevo quase exclusivamente quando ganham medalhas a nível olímpico. E com essa falta de publicidade vem a falta de apoios, quer logísticos quer financeiros, ou até mesmo a falta de atletas para um clube poder encarar um desporto com suficiente competição interna. Como já referi, a discriminação é um factor social, logo são inúmeros os factores que para ela contribuem.


NOTA: Este é um pequeno texto, tirado de um trabalho que fiz sobre o desporto feminino...

5 comentários:

Rita disse...

Li esta semana que há uma portuguesa a acabar o curso de treinadores da UEFA, o nível IV e que se vai tornar mt em breve a 1ª mulher a poder treinar um clube da 1ª liga!

João Carlos disse...

Essa treinadora (segundo creio) é a Profª Mónica Jorge. Espero que ela não vá treinar nenhuma equipa da 1ª Liga, para que a nossa Selecção Feminina não fique orfã da única técnica competente que tem nos seus quadros.
Quanto à discriminação de que sois vítimas só posso dizer que as equipas com que mais gosto de trabalhar são aquelas com que a maioria dos homens detesta trabalhar: Equipas jovens e equipas femininas. Há quem diga que não gosta de trabalhar com mulheres porque têm muito para aprender. Eu pergunto: Não será por falta de conhecimento e por não saber ensinar que não se gosta de trabalhar com mulheres? Ou será que perferem ir para as bancadas ter comentários obescenos, achando-se o maior dos machos latinos?
Quanto a mim já o disse e reafirmo: Perfiro trabalhar GRATUITAMENTE com jovens e/ou com mulheres do que ganhando dinheiro com dirigentes hipocritas. Felizmente uma minoria, mas que existe.
À mulher Sueli um grande beijo do eterno amigo
João Vale

Smg disse...

é a prof monica jorge!Não a conheço pessoalmente apesar de ter estado perto dela mas não deixa de ser um grande exemplo para a nossa sociedade, para nós mulheres e para muitos homens que se dizem sábios de tudo...

... disse...

E Acho muito bem...

Se há mulheres a jogar à bola também as deve haver a treinar... até porque os cursos de treinadores só com homens, são uma grande seca!!!
Muahahah

EFC disse...

Eu tou a tirar o curso neste momento :P somos só 3 mulheres :D